![]() Agora, quem
está de volta é o grupo Metrô, que deixou sua marca
na história da música pop brasileira com hits como "Beat
acelerado", "Johnny Love", "Sândalo de dandi" e "Ti Ti Ti" - tema
de novela homônima da Rede Globo. Apesar do estouro, o quinteto formado
por Virginie (voz), Alec (guitarra e violão), Zaviê (baixo),
Yann (teclados) e Dany (bateria), durou pouco e teve carreira meteórica.
Mas o sucesso foi passageiro e a crise veio no auge da fama. Virginie saiu e o grupo tentou se manter com o cantor português Pedro Parq à frente, mas acabou sumindo junto com tantas outras bandas da época. Em 1989, Virginie lançou um compacto e um álbum ao lado do grupo Fruto Proibido e depois parou de vez. E agora, talvez animados pelo revival de sua geração ou pela simples curtição de tocar juntos, alguns dos integrantes originais se reuniram e lançaram um novo disco, sem grande alarde nem armações com a mídia. Déjà-vú
Agora reduzido a um trio, o Metrô ressurge com Virginie e outros dois fundadores, Yann e Dany, que se revezam em diversos instrumentos e também são os responsáveis pela produção e gravações. Morando com a família em Moçambique, Virginie voltou pra matar saudades do Brasil, dos amigos e da música. O projeto foi arquitetado por Yann e Dany, já que Alec não se interessou em voltar e atualmente desenvolve trabalhos com Kiko Zambianchi. Além deles, Zaviê, o baixista original (atualmente dono do restaurante La Tartine), aceitou retornar apenas para algumas gravações, como convidado especial. O repertório certamente não agradará a roqueiros em geral, sendo voltado ao público da MPB. Todavia, o resultado é bastante agradável e a música, acima de todo e qualquer rótulo, é de grande qualidade. E para quem
tem saudades do velho Metrô, ainda dá pra encontrar o disco
Olhar, que foi lançado em CD dentro da coleção Autêntico,
da Sony Music.
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